Hoje, 4 de abril, é o Dia Nacional do Parkinsoniano. Uma data de conscientização e alerta sobre o Mal de Parkinson e as demais doenças parkinsonianas responsáveis por afetar o sistema nervoso central. São muitos os exemplos de superação e de quem convive com um parkinsoniano, mas não precisamos ir muito longe para achá-los. Uma história de dedicação, amor e cuidado.
Nosso paciente, o senhor Humberto Lopes do Nascimento, hoje com 82 anos, é portador do Mal de Parkinson desde 1993. Ele, major do Exército Brasileiro, trabalhava como dentista na corporação em Alagoas e sempre foi muito ativo, mas começou a ter seus movimentos limitados devido à doença.
Dona Maria Thereza Batista Lopes, casada há 52 anos com o Sr. Humberto, começou então uma jornada de pesquisas e viagens para entender como lidar com um parkinsoniano.
“Sou aposentada do Ministério do Exército e assim que meu marido começou a apresentar os primeiros sintomas, em 1993, começamos a ir em hospitais para entender o diagnóstico. Fomos a todos os neurologistas em Recife, São Paulo. Cheguei a visitar a Associação Beija-Flor, que é voltada a parkinsonianos e entendi que meu marido, mesmo com essa condição, poderia viver dignamente e ter uma qualidade de vida”, conta.
“Foi uma maratona. Me especializei no assunto, participei de congressos, workshops, aprendi todos os detalhes. Quando o quadro dele começou a piorar, ele ficou com dificuldades para se alimentar, o plano de saúde solicitou o acompanhamento da Home Care”.
” Aí foi uma maravilha. Poucas vezes que meu marido precisou ir para a Santa Casa fazer um exame ou por alguma complicação os serviços das técnicas e da ambulância foram bem profissionais. As técnicas de enfermagem são ótimas e me sinto segura sabendo que qualquer coisa eu posso contar com a home care.”