A OMS desenvolveu uma nota de recomendações sobre atendimento domiciliar seguro para pacientes com suspeita de infecção pelo novo coronavírus ( COVID 19) , apresentando sintomas leves e medidas de saúde pública relacionadas ao manejo de contatos assintomáticos.
Esta orientação é baseada nas evidências disponíveis sobre o novo coronavirus (SARS- COV 2) e na viabilidade da implementação de medidas de proteção em casa. Baixe a Cartilha de Recomendações para atendimento domiciliar a pacientes com suspeita do novo Coronavírus (COVID-19) (Março 2020)
De acordo com o Ministério da Saúde devemos considerar caso suspeito aquele paciente que:
1 – Apresentar febre e pelo menos um sinal ou sintoma respiratório (tosse, dificuldade para respirar, batimento das asas do nariz, entre outros) E histórico de viagem para área com transmissão local, de acordo com a OMS, nos últimos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sinais ou sintomas;
2 – Febre e pelo menos um sinal ou sintoma respiratório (tosse, dificuldade para respirar, batimento das asas nasais entre outros) E histórico de contato próximo de caso suspeito para o coronavírus , nos últimos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sinais ou sintomas;
3 – Febre ou pelo menos um sinal ou sintoma respiratório (tosse, dificuldade para respirar, batimento das asas nasais entre outros) E contato próximo de caso confirmado de coronavírus em laboratório, nos últimos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sinais ou sintomas.
-> Para aqueles que apresentam doença leve, a hospitalização pode não ser necessária, a menos que haja preocupação com a deterioração rápida do paciente. Nesses casos, a prestação de cuidados de saúde em casa pode ser considerada. Outras razões para os cuidados de saúde em casa incluem pacientes sintomáticos que não precisam mais de hospitalização; onde os cuidados hospitalares não estão disponíveis ou são inseguros (ou seja, capacidade e recursos limitados, incapazes de atender à demanda por serviços de saúde) ou em um caso de recusa informada de hospitalização.
Se houver algum desses motivos, os pacientes com sintomas leves e sem condições crônicas subjacentes, como doença pulmonar ou cardíaca, insuficiência renal ou condições de imunodepressão que o colocam em maior risco de desenvolver complicações, podem ser tratados no ambiente doméstico. Essa decisão requer julgamento clínico cuidadoso e deve ser informada avaliando a segurança do ambiente doméstico do paciente.
Um link de comunicação com um profissional de saúde/ equipe de saúde pública deve ser estabelecido por toda a duração do período de atendimento domiciliar até que o paciente complete a resolução dos sintomas. Devemos entrar em contato com o CIEVS Estadual através do telefone 98882-9752/3315-2059.
Os pacientes e os membros da família devem ser instruídos sobre as medidas de higiene pessoal e de EPI básicos e medidas de como cuidar do membro da família com suspeita de infecção da maneira mais segura possível e para evitar a propagação da infecção nos contatos da família. Eles devem seguir as seguintes recomendações da Cartilha de Recomendações para atendimento domiciliar a pacientes com suspeita do novo Coronavírus (COVID-19) (Março 2020).